quarta-feira, 18 de maio de 2011


Uma Questão de Escolha

O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer. É simples...

Linda essa mensagem, não?
Ela é de autoria do Pe. Fábio de Melo.
Achei linda e resolvi compartilhar aqui no blog.
Um beijo e até a próxima!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

" Ela "

Nela, dormi

Não senti frio

Era quente

Acolhedor

E não senti fome

Que bom lugar para se ficar

Tive que sair

Sob a luz de um clarão

Chorei, chorei muito

Ouvi vozes

Não estava mais tão quente

Nem era mais tão acolhedor

Mas senti que era a hora

A hora de morar em outro lugar

Maior, diferente, cheio de coisas novas

Continuei a não sentir fome

E o frio passou de outra forma

Escutei sons que não entendia

Certo estava de que eram bonitos

E que serviriam para o meu bem

Sentia-me feliz

E todas as vezes que chorava

Aquele alguém que me guardou por longo tempo

Enxugava os meus olhos

E tudo ficava mais claro

Um claro parecido com o primeiro clarão

Depois, fiquei sabendo que quem me acolheu

E não me deixou sentir fome e frio

Além de me dar algo que chamam de amor

Tem um nome

Curto, bonito e forte

MÃE.

Paulo Ruch


Nunca é tarde para homenageá-las, afinal todo dia

é dia das Mães!

Que Deus abençõe a minha, eternamente!!!

Beijo, boa quarta-feira!