quarta-feira, 11 de agosto de 2010


Tem momentos em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido.
Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano.
Mas não é só isso...
Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros.
Vivemos grandes conflitos...
O mundo todo nos parece inadequado aos nossos sonhos, ah! os sonhos...!!!
Ganhamos muitos sonhos.
Sonhamos dormindo, sonhamos acordados, sonhamos o tempo todo...
Aí, de repente, caímos na real!
Estamos amadurecendo, todos nos admiram.
Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados.
Perdemos a espontaneidade, muitas vezes.
Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo.
Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima?
A racionalidade, a capacidade de organizar nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado?
Dúvidas...dúvidas...dúvidas...
Que a gente cresça e não envelheça simplesmente.
Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie.
Que tenhamos rugas e boas lembranças.
Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia.
Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos.
E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.
Afinal, o que é o tempo? Não é nada, em relação a nossa grande missão.
E que missão!!!!!

Boa quarta...bjos...

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