Nela, dormi
Não senti frio
Era quente
Acolhedor
E não senti fome
Que bom lugar para se ficar
Tive que sair
Sob a luz de um clarão
Chorei, chorei muito
Ouvi vozes
Não estava mais tão quente
Nem era mais tão acolhedor
Mas senti que era a hora
A hora de morar em outro lugar
Maior, diferente, cheio de coisas novas
Continuei a não sentir fome
E o frio passou de outra forma
Escutei sons que não entendia
Certo estava de que eram bonitos
E que serviriam para o meu bem
Sentia-me feliz
E todas as vezes que chorava
Aquele alguém que me guardou por longo tempo
Enxugava os meus olhos
E tudo ficava mais claro
Um claro parecido com o primeiro clarão
Depois, fiquei sabendo que quem me acolheu
E não me deixou sentir fome e frio
Além de me dar algo que chamam de amor
Tem um nome
Curto, bonito e forte
MÃE.
Paulo Ruch
Nunca é tarde para homenageá-las, afinal todo dia
é dia das Mães!
Que Deus abençõe a minha, eternamente!!!
Beijo, boa quarta-feira!
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